quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O CASO KELVIN



Essa história é baseada em fatos reais e aconteceu com um amigo de infância, mas todos nós podemos nos deparar com essa ocorrência em nossas vidas, portanto devemos ter todo o cuidado, e ainda é pouco. Vou chamar esse meu amigo de Kelvin para que seja respeitado o sigilo de sua real identidade.
Kelvin chegava à cidade maravilhosa do Rio de Janeiro a fim de passar o réveillon com seus parentes cariocas, por volta do ano de 1982, quando tinha apenas 18 anos de idade, jovem sonhador e ansioso por conhecer todas as maravilhas que o deixava deslumbrado nos comerciais na TV, praias, Cristo Redentor, bondinho, pão-de-açúcar, Copacabana, Leblon e Ipanema.
A cabeça de Kelvin girava prá lá e pra cá, filmando e fotografando tudo com os seus olhos azuis, enquanto seu cérebro alucinado com tantas novidades para um jovem do interior, recém emancipado, tendo nascido e se criado em uma pequena e pacata cidade com pouco mais de três mil habitantes.
Seus parentes foram esperá-lo na rodoviária, e seguiram rumo a um bairro de classe média baixa na longínqua periferia carioca, distante mais de hora da rodoviária, assim como dos principais pontos turísticos.
Ir a praia, por exemplo, era uma verdadeira maratona com troca de coletivos por no mínimo três vezes, sem falar que estavam sempre lotados e as pessoas que se encontram de pé as vezes se empurravam seguindo o movimento da lotação em busca de melhor acomodação nos cantos do ônibus.
Kelvin estava tão absorto em observar tudo que nem havia percebido a pessoa que entrara no coletivo e que se aproximou dele com um pequeno empurrão encostando-se nele totalmente, estacionando-se, podendo sentir o hálito quente da jovem em seu rosto e o cheiro do perfume barato, mas que naquele momento exalava um cheiro bastante agradável.
Assim que Kelvin olhou para a linda jovem, morena, de olhos castanhos, corpo esbelto e esguio sob a calça jeans surrada e a belíssima camiseta lilás que apertava carinhosamente os fartos e belos seios, ela sorriu para ele amigavelmente como que se desculpando pelo choque “inesperado”.
Kelvin também sorriu para a bela morena e continuaram a viagem, e de vez em quando a belíssima jovem encostava mais no rapaz apertando-o contra si, levando-o a pensar estar sendo xavecado pela jovem.
Ela sempre sorrindo deixava a mostra seus dentes alvos e limpos como pequenas mechas de algodão, bem esculpidos na boca torneada por belos lábios carnudos, que o batom cheiroso e vibrante contornava com grande encanto.
Não demorou muito e com um sorriso de arrepiar, a bela jovem pediu licença, pois, iria descer no próximo ponto, e aproveitou o balanço do coletivo para dar mais uma eletrizada no jovem Kelvin, se encostando inteira em seu corpo, enquanto acionava graciosamente a solicitação de parada do coletivo.
Em silêncio o jovem Kelvin viu descer do ônibus a sua primeira e mais linda descoberta na sua “turnê” pela cidade maravilhosa, enquanto com a boca ainda seca se lamentava por não haver abordado aquela bela jovem. Que oportunidade perdera, pensava o jovem.
E em seus devaneios seguiu sua viagem por mais uma hora ainda, e não deixava de pensar na graciosa jovem que havia estado ao seu lado por longo tempo e sequer teve a coragem de perguntar-lhe o nome. Mas, agora já era tarde e foi-se a esperança.
Seus parentes fizeram sinal com a mão para que se adiantasse, pois, desceriam no próximo ponto. Enfim, haviam chegado ao seu destino.
Kelvin desceu, ainda perplexo em seus devaneios pela linda jovem, quando se deu conta de que havia sido roubado.
Sua carteira contendo todos os seus documentos, talão de cheques, cartões de crédito, licença provisória de habilitação, entre outros o seu dinheiro economizado durante o ano para gozar as férias tão sonhadas! Tudo perdido, por um momento de ilusão e devaneio irresponsável.
E agora? O que fazer?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
1) Ligar imediatamente para o banco e administradora dos cartões (anote previamente os números na sua agenda, pois, não terá em mãos os objetos);
2) Chame imediatamente o SPC e SERASA (e outros orgãos de crédito se
houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF;
3) Dirija-se a delegacia da jurisdição onde ocorreu o roubo e registre o BO, (tenha sempre em mãos o BO, que é a prova de que fora vítima de roubo, e lhe será útil nas próximas compras);
4) Procure os órgãos competentes para a emissão de segunda via dos documentos;
5) As vezes os ladrões esperam anos para agir, com relação ao talão de cheques continue renovando a oposição ao pagamento (em alguns bancos é automática);
6) OPCIONALMENTE, costuma-se também publicar um pequeno anúncio em jornal de grande circulação informando os números dos documentos roubados (ajuda a isentá-lo de culpa por ações do ladrão utilizando seus documentos);
DICAS:
a) Ao invés de assinar o verso seu cartão de crédito, escreva: “SOLICITAR RG”;
b) Peça ao banco para colocar no seu talão apenas as iniciais do seu nome, em vez do nome completo;
c) Coloque na carteira apenas o dinheiro necessário para locomoção, deixando o valor maior distribuído nos diversos bolsos disponíveis, ou outros locais estratégicos, minimizando a perda em caso de roubo;
d) Tenha os números de telefone gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar. Mantenha estes onde você os possa achar.
e) Tenha guardado em casa cópia xerográfica de todos os documentos que você porta em sua carteira, assim, se você for roubado ou perder sua carteira saberá com certeza tudo o que estava na mesma, e facilitará a requisição das segundas vias;
Fiquem atentos e que Deus os abençoe! FELIZ 2010!
(a) Adm. Jésus Fernandes Leão

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sábado, 26 de dezembro de 2009

O CLIENTE



Encantamento do Cliente?

O livro “CLIENTE NUNCA MAIS” do autor SERGIO ALMEIDA é um verdadeiro almanaque de sátiras que nos dá um curso intensivo de desatendimento ao cliente.

Embora nos pareça muito engraçado, apesar de ter sido lançado há mais de 15 anos, o livro trás em suas páginas a forte tendência ao descaso e desinteresse pelo consumidor, que somente é visto s quais todos almejam retirar com maestria e mago através dos cifrões $$$$$$$$$$$ que carrega em seu bolso, os quais todos almejam retirar com maestria e sutileza. (Cliente Cifrão)

Nesta obra visualizamos exatamente TUDO o que não deve ser feito ao cliente.
Na página 47 do livro temos a dica 118, de como não devemos tratar o cliente:

“Quer tratar mal os clientes? Então trate mal seus funcionários. Estes se encarregarão do objetivo final.

O funcionário que não tem seu trabalho reconhecido na empresa fica insatisfeito e irritado com tudo e com todos, e, conseqüentemente não irá se importar com o cliente seja ele quem for. Ele não está se importando se vai ser demitido, aliás, deve até estar desejando isso, assim ele pega o seguro desemprego e a multa de 40% do FGTS.

Abaixo, uma poesia em forma de uma sátira ao tratamento que o cliente não espera de seu atendente, por mais que seja seu “amigo”:

POESIA : “O Cliente”

O cliente chegou contente
O vendedor o chamou
Chega mais seu corno
Vem pra junto da gente!

Pobre cliente, se assustou
Vem cá, eu te conheço?
Eu sou o novo vendedor.
Minha função é atender bem ao cliente!

Desculpe-me minha ignorância, mas...
Posso falar com o gerente?
Ele está fazendo curso de atendimento ao cliente.

O cliente aqui tem vez, pode entrá e comprá.
Vendo geladeira, sofá, televisão,DVD, computador, e celular.
Diga lá ô chifrudo, o que você vai comprá?

Eu procuro atendimento, educação, respeito, encantamento...
Isso num temos não, procure no concorrente.
Bem ao lado existe um que se importa com cliente!

Pensem nisso e fiquem com Deus!

(A) ADM.JÉSUS FERNANDES LEÃO

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DICAS SOBRE ARTIGOS CIENTÍFICOS



21 DICAS SOBRE ESTRUTURAS

A NBR6022, diz que o artigo é um texto de autoria declarada, onde o autor discute suas idéias, métodos, técnicas, processos e resultados encontrados. 

Assim...

1)Não convém efetuar muitas subdivisões para que o leitor não perca a seqüência;

2) Artigo compõe-se de: 

    a) Nome (seguido de breve currículo em nota de rodapé); 
    b) Resumo (obrigatório);
    c) Introdução (delimita o assunto, objetivo, esclarece o tema); 
    d) Referencial teórico (desenvolvimento do trabalho com base nas palavras-chave); 
    e) Conclusão (não pode ser maior que o resumo nem menor que a introdução);

3)O resumo deve ter no máximo 250 palavras, espaço simples, no mínimo 3 e máximo 6 palavras-chave, que devem constar nos descritores (dicionários registrados na ONU, que contém todas as palavras-chave da área). Há descritores de Direito, Pedagogia, Contabilidade, Administração,etc;

4) A língua oficial é a inglesa, devendo ser utilizada para a tradução do resumo na língua estrangeira, evitando-se o uso de idiotismo (palavras sem tradução em outra língua)e os metadados (dados associados aos artigos) devem estar supercorretos;

5) A página deve ter a margem superior e esquerda com 3 cm, e a margem direita e inferior com 2 cm;

6)A fonte deve ser: arial, tamanho 12 para a parte textual;

7)Utilizar os verbos sempre no infinitivo. Ex: estudar, fazer, controlar, praticar, comprovar, etc;

8) Na introdução não se deve inserir “citações”;

9) As citações até 3 linha devem ser inseridas no parágrafo entre aspas duplas, sem itálico e sem negrito, e se houver citação dentro do texto citado a aspa existente é substituída por aspa simples, e caso a citação inicie com letra maiúscula deve ser precedida por dois pontos (:)

10) As citações com mais de 3 linhas vai em parágrafo de 4 cm distinto, fonte tamanho 10, sem aspas e espaço simples;

11) Caso omita alguma palavra dentro de uma citação indique isso através de elipses entre colchetes [...];

12) Um artigo deve conter no mínimo 4 se for área de exatas e no máximo 6 páginas se for da área de humanas;

13) O título da obra deve ser escrito em itálico, enquanto o subtítulo em letras normais por se tratar de item complementar;

14) O negrito deve ser evitado, até porque isso encarece a obra por despender de maior quantidade de tinta;

15) O número de página é opcional, pode vir ou não relacionado;

16) Corte pela raiz o uso de tautologismo: repetição de idéias com palavras diferentes, mas com mesmo sentido. Ex: subir para cima, certeza absoluta, quantia exata, juntamente com, descer para baixo, fato real, conviver juntos, etc.

17) O objetivo dos artigos é dar conhecimento do resultado de pesquisas originais, dar uma nova forma de abordagem a uma questão antiga ainda não resolvida, exposição de análise ou assuntos controvertidos;

18) Para que o seu artigo tenha boa consistência é necessário que pelo menos 40% das fontes utilizadas sejam livros, os outros 60% pode ser distribuído entre revistas, jornais, internet e outras fontes;

19) Tudo deve ser elaborado a luz das Normas da ABNT;

20) Se o seu artigo refere-se a trabalhos em fase de elaboração e ainda não concluído, você precisa colocar o alerta para o caso: (em fase de elaboração);

21) Se pretendes fazer referencia a alguém no seu artigo, jamais coloque os nomes completos, mas apenas as iniciais, por exemplo: ”Durante a entrevista a senhora E.A.M.L. informou aos advogados que o caso estava sendo mal interpretado e que os srs. H.M.L. e J.M.A não sabiam o que estavam falando e ofenderam a única pessoa correta no caso em análise.”;

21) ) Existem cópias de todos os artigos do mundo guardados na Universidade de Columbia no Canadá para evitar que os documentos se percam com o passar do tempo, assim, fique atento com o que você irá escrever em forma de artigos publicados, porque sua idéia será imortalizada;

Um grande abraço e muito sucesso em seus artigos.

(a)Adm.Jésus Fernandes Leão

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