quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Estudo de Caso: CHEQUE EM BRANCO, DIFICIL DECISÃO.


(Baseado no capítulo da novela Revelação de Iris Abravanel exibido pelo SBT em 06/06/2009)

Um grande Empresário , rico e bem sucedido Sr. Ermirio construiu um grande império econômico denominado “CELEIRO MUNDIAL” pertencente ao grupo familiar, sob o olhar curioso e amigo de seus filhos, e “agregados”, dos quais três já casados e um filho solteiro de nome Renan, que não está muito preocupado com o futuro do empreendimento, sendo mais afeito ao hipismo e farras regadas com muitas bebidas, nas quais é hors-concour.
O Empresário Sr. Ermirio viu os trabalhos prosperar ao longo dos anos, vivendo na Fazenda “Celeiro Mundial”, que viu crescer e emancipar os filhos e se desenvolverem juntos com o empreendimento, com o qual identificam cada minuto de suas vidas, vendo hoje um empreendimento como destaque internacional.
O Empresário foi sondado ocultamente por um grande investidor muito rico, aliás, muito rico é muito pouco para definir a fortuna do investidor Fausto, sem nenhum escrúpulo, ética ou moral, não mede esforços para conseguir seu intento, que se interessou pela Fazenda Celeiro Mundial e decidiu comprar o empreendimento a qualquer preço.
O “arquimilionário” Fausto envia então um cheque em branco devidamente assinado para ser preenchido pelo Empresário Sr. Ermirio com o valor pretendido pela venda da “Celeiro Mundial”.
Então o empresário se reúne com os filhos e noras e coloca a decisão nas mãos do grupo, onde, em primeira mão alguns concordam com a venda e outros discordam.
O Empresário diz aos seus herdeiros (filhos, noras) que a Celeiro Mundial pertence a todos e que não poderia decidir sozinho o destino do empreendimento, porque todos seriam afetados direta ou indiretamente com a decisão, e por não considerar isso justo para com os seus herdeiros.
O empresário então diz aos herdeiros que devem olhar bem para o cheque em branco, porque aquele cheque representa o valor de todo o patrimônio construído por eles , e que todos já teem uma vida individual confortável e independente do empreendimento que hoje é de todos, apesar de que foi sempre ele quem esteve à frente dos negócios, quer dar a todos o direito e oportunidade de tomarem uma grande decisão.
Preencher o cheque ou destruí-lo em dezenas de minúsculas partículas, transformando-o em um difícil quebracabeça?
Você como Administrador tomaria qual decisão, se fosse um dos herdeiros do empresário Ermirio? Porquê?

(a)Adm. Jésus Fernandes Leão
Publicado em www.administradores.com.br/jesusfleao2

2 comentários:

Anônimo disse...

Como administrador não aceitaria o preenchimento do cheque, pelo que percebi trata-se além de um grande patrimônio familiar um negócio muito lucrativo, não havendo pra mim necessidade (apesar da grande fortuna) da venda, acho que nenhum valor pagaria uma vida de trabalho e rentabilidade.

Perito Adm. Jésus Leão disse...

Concordo plenamente,

Quando colocamos nossos esforço e suor por alcançarmos um objetivo na vida, acabamos por nos apegar emocionalmente.

Os grandes empresários não devem se apegar ao patrimônio porque perdem oportunidades de crescimento e negócios.

Porém as orientações Cristãs nos dizem para não apegarmos a "bens materiais", porque o espírito é muito superior a matéria.

Antes de sermos ricos financeiramente, devemos ser ricos de paz, de amor, e sobretudo sermos felizes!

Se eles já tem dinheiro suficiente para manter o patrimônio, e são felizes como estão, não há razão aparente para vender?

A propósito: "Eu não venderia!"

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