Como não podia ser diferente, devemos tirar uma lição de cada uma das
derrotas, seja no campo emocional, financeiro, social, etc.
A Seleção Brasileira de 2014 deixa marcas profundas no íntimo de cada
brasileiro, que apesar da curtição da “festa” promovida pelo governo as expensas
dos próprios brasileiros que ao final acabam pagando a “conta” sem serem
convidados para o “baile”.
Podemos dizer que a “Seleção Brasileira” desde o início, partindo ainda
mesmo da escalação foi mau, quando deixou-se de incluir dentre os escalados
grandes jogadores “experientes” que poderiam significar o fiel da balança
emocional dos jogadores.
Muito foi cogitado sobre a lesão do craque Neymar que afirmou em
entrevista coletiva no dia 10/10/2014 que “a Seleção não jogou bem esta Copa” desde o primeiro jogo.
A Seleção do Felipão não demonstrou a que
veio, não convencendo com um futebol fraco, apagado, sofrido e desmotivante
para todos.
O típico futebol de jogo DURO de assistir.
O craque Neymar, que eu admiro pela sua simpatia e simplicidade e claro
pelo espetáculo futebolístico que infelizmente não vimos nessa Copa, afirmou também na entrevista que "O
que aconteceu com o Brasil não tem explicação. Não vim aqui para explicar isso porque eu não tenho palavras."
Entretanto,
podemos apresentar vários motivos para o fracasso da Seleção Nacional:
1 º: o Governo Brasileiro gastou (previsão) quase 26 bilhões com a copa inclusive desviando
recursos de outras áreas: gastou mais do que tinha;
2 º: o técnico Felipão escalou mau a Seleção, deixando de
incluir no elenco jogadores experientes como por exemplo, Cacá, Ronaldinho,
Robinho, que poderiam representar o “fiel da balança” em um jogo difícil com
uma Seleção como a Alemanha;
3 º: os jogadores da Seleção Brasileira sentiram a ausência do
seu principal líder e Capitão Tiago Silva, além da perda do seu principal
craque o atacante Neymar Júnior;
4º: o técnico Felipão faz muitas concessões de folgas aos jogadores que
não fazem treinos regulares, mas treinam muito pouco, devia haver treinos mais
constante;
5 º: faltou humildade do técnico Felipão que mandou o povo
brasileiro ir para o inferno: “ Sempre fiz isso. Se eu não puder fazer as coisas que gosto,
se tenho que ser pautado pra fazer A ou B, não adianta, eu vou fazer. Gostou,
gostou. Não gostou, vai para o inferno.”
Para que a Seleção Brasileira
obtivesse sucesso completo em sua caminhada para o HEXA, deveríamos aplicar
todas as técnicas de excelência na gestão dos recursos humanos (jogadores) com
a aplicação de sete pontos essenciais aplicáveis para o sucesso da Seleção,
conforme artigo publicado no sítio http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/7-pilares-para-a-excelencia-na-execucao-da-gestao
da FNQ - Fundação Nacional da qualidade:
1º: priorização, em que se estabelecem ciclos de
trabalho ao longo do ano e dividem-se as ações planejadas, mantendo um
equilíbrio de alocação de recursos humanos e financeiros para execução das
mesmas;
2º: envolver
pessoas de diferentes características e habilidades durante as atividades, de
preferência promovendo reuniões de trabalho em grupo para analisar os problemas
e definir as ações a serem executadas;
3º: a definição de rotinas de trabalho e seu
cumprimento à risca como, por exemplo, com reuniões semanais de acompanhamento
do plano de ação e reuniões mensais de análise de resultados;
4º: focar na execução das ações definidas,
procurando alterar o mínimo possível o que foi planejado e analisar se
realmente os processos estão melhorando e se as estratégias estão sendo
alcançadas;
5º: integração das ações, que visa estruturar um
modelo de governança dos trabalhos que integre estratégia, projetos e processos
em uma gestão única, buscando a excelência operacional e de gestão da
organização;
6º: participação da alta direção, que deve não só
patrocinar e apoiar as atividades, mas também participar ativamente das etapas
em que é envolvida, enxergando a execução da estratégia como uma grande
ferramenta de gestão do negócio. Os maiores casos de sucesso que encontramos
são aqueles em que seu principal executivo está intimamente ligado na execução
das ações;
7º: Os gestores dos processos e dos projetos
estratégicos são aqueles que realmente executam as ações. Logo, precisam ser
capacitados tecnicamente e motivados para o trabalho, criando-se inclusive
ferramentas de reconhecimento e recompensa tanto pelo esforço como pelos
resultados alcançados.
Em Administração estas premissas podem apresentar excelentes
resultados, mas, nunca devemos esquecer que treinamento é sobretudo sinônimo de
capacitação.
Embora estudos realizados pelo departamento de psicologia das
universidades de Michigan, Princeton e Rice apontem que “treinar muito não
garante a vitória”, (vide matéria em: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/treinar-muito-nao-garante-a-vitoria-apontam-pesquisadores
), o treinamento é essencial para o desenvolvimento de quaisquer tarefas diárias
que exijam habilidades específicas e tenham um objetivo futuro (não imediato) a
ser alcançado.
Assim, TREINA BRASIL, que o HEXA JÁ FOI PARA O INFERNO!
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