O consultor de vendas e gestor de recursos humanos, e apresentador de programa motivacional Gilclér Regina apresentou em seu boletim "Conversando com Gilclér Regina", uma estória conhecida de muitos, que faz sucesso nas palestras motivacionais e que continua atualíssima no mundo corporativo em que vivemos.
Conta a estória de uma empresa em fase de muita dificuldade, as vendas caindo e o pessoal desmotivado, balanço no vermelho, situação desesperadora, com necessidade de se fazer algo urgente para reverter o quadro caótico, mas todos se defendiam como podiam.
Os executivos diziam que a "culpa" dos funcionários da produção que não estavam produzindo com excelência, e que deveriam reformular todo o quadro de colaboradores, e que a empresa precisava de "sangue novo", pois os funcionários velhos de casa já não produziam como a empresa precisava para atender os pedidos.
Os funcionários da produção diziam que a matéria prima era de segunda categoria e que os executivos adquiriam matéria prima de baixa qualidade e que não podiam fazer milagres.
Ademais, diziam os funcionários: "O salário aqui mal dá pra comprar cesta básica, não dá para o aluguel, e trabalhamos em excesso sem receber horas extras! Somos explorados como os escravos o foram por longos anos no Brasil!"
Foi quando alguém com muita astúcia tomou uma atitude na empresa: colocaram na portaria da empresa um cartaz com os seguintes dizeres: "FALECEU ONTEM A PESSOA QUE IMPEDIA O SEU CRESCIMENTO E O DA SUA EMPRESA. VOCÊ É UM CONVIDADO ESPECIAL PARA O VELÓRIO NO GINASIO DE ESPORTES, NÃO FALTE!
A agitação no ginásio era imensa, todos queriam ver quem o impedia de crescer e estava levando a empresa à falência. Todos queriam ver a "cara do culpado" e se aproximavam ansiosos do caixão do "morto", enquanto comentavam entre si: "Agora sim, vamos reviver a empresa e salvar nosso trabalho. Ainda bem que esse infeliz morreu! Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?"
Um a um, os funcionários se aproximavam do caixa olhavam estupefatos para o rosto do "defunto" e engoliam seco, e saiam em silêncio e cabisbaixo como que atingidos no fundo da alma.
É que dentro do caixão havia um espelho, e quando os funcionários olhavam e viam seu rosto estampado no vidro refletiam que o único culpado de nosso sucesso ou de nosso fracasso somos nós mesmos, e que tentamos culpar os outros porque isso é próprio do ser humano.
REFLETINDO: Uma empresa tinha quatro colaboradores: 1) Todo Mundo; 2) Alguém; 3) Qualquer um; 4) Ninguém. Havia, então, um trabalho super importante a se feito e Todo Mundo acreditava que Alguém teria competência bastante para executá-lo, e além disso Qualquer Um poderia fazê-lo facilmente, mas Ninguém o fez. Alguém ficou muito aborrecido porque entendia que a responsabilidade da execução do trabalho era de Todo Mundo. Este por sua vez pensou que Qualquer Um poderia executá-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo não faria o trabalho. E o final da estório todos já conhecem de trás pra frente: Todo Mundo culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer um poderia ter feito!
Na verdade é muito cômodo e fácil colocar a culpa no outro pelos nossos próprios problemas e fracasos, mas, em vez de procurar o culpado, que tal acharmos logo a solução para o problema?
Pense nisso, e fica com a Luz de Deus! Sucesso!
(a) Adm.Jésus Fernandes Leão
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[Extraido do boletim 37 do Consultor Gilcler Ferreira, disponível no sitio http://www.ceag.com.br/pages/html/boletins.php
2 comentários:
Sugestão de dar o credito para o autor no final da materia
Amigo,
Essa matéria foi extraida do Boletim: 37 do Consultor Motivacional Gilcler Regina "MOTIVAÇÃO, GESTÃO E VENDAS" entitulado: "QUEM É O CULPADO?", disponível no sitio http://www.ceag.com.br/pages/html/boletins.php
Obrigado pela sugestão.
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