terça-feira, 10 de março de 2009

COMO NASCEM OS ...


PARADIGMAS


Alguma vez você se pegou fazendo alguma coisa que nem tinha tanto interesse? E como que, lavando a consciência explica para si mesmo: “Ah! Todo mundo faz assim, então, deve estar certo!

Vejam como James C. Hunter descreve um paradigma no livro “O Monge e o Executivo” na página 42, quando lhe pergunta o que é um paradigma:

“Padadigmas são simplesmente padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Nossos paradigmas podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados adequadamente. Mas podem se tornar perigosos se os tomarmos como verdades absolutas, sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudança, e deixarmos que eles filtrem as novas informações e as mudanças que acontecem no correr da vida. Agarrar-se a paradigmas ultrapassados pode nos deixar paralisados enquando o mundo passa por nós.

Os paradigmas existem para serem quebrados, e podem ser classificados, não genericamente, como tabus, preconceitos, atrasos de vida, falta de atualização e treinamento, e algumas vezes levam a erros que são simplesmente explicados assim: “Sempre foi feito assim, então, não vejo porque mudar!”

Um antigo provérbio chinês diz o seguinte: “Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu.”

Quem não muda ou quebra os paradigmas raramente consegue sair do lugar de onde iniciou.

Vejam como nasce um paradigma:

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro colocaram uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria (gelada mesmo) nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas, batiam sem cessar.

Passado mais algum tempo, nenhum macaco tentava subir mais a escada, apesar de ser tentadora a visão da sua fruta predileta que vislumbra com abundância tão próxima de seus olhos. Então, os mesmos cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que o pobre macaco fez foi subir a escada para colher as belíssimas bananas, sendo retirado de lá imediatamente pelos outros sob forte chuva de pancadas, surrando-o sem dó nem piedade.

Depois de algumas surras, o novo integrante assimilou a idéia do grupo e não tentou mais subir a escada, apesar de continuar lambendo o beiço cá debaixo.

Um segundo macaco foi substituído, e o mesmo aconteceu, tendo o primeiro macaco substituído participado com alegria e entusiasmo do corretivo que o grupo impôs ao segundo integrante substituído, o pobre novato.

Um terceiro macaco foi trocado, e repetiu-se o fato. E assim fizeram com o quarto, e , finalmente com o quinto e último dos veteranos sendo substituído todo o grupo.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui.”

E você, o que acha disto? Já tomou algum banho frio na sua vida?

Bom trabalho sucesso em sua luta contra os velhos paradigmas.

(a) Adm. Jésus Fernandes Leão


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